
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
"Pontos de Inspiração"

Este é o titulo do novo projeto que será realizado no I.E.E.R., pelos alunos do 1º ano; o objetivo é trabalhar com os artistas da cidade de Entre Rios, levando uma releitura da arte e suas perspectivas na educação. Na ocasião os alunos apresentarão algumas obras (escultura, pintura, música e literatura) produzidas por eles em conjunto com a de artistas locais, além de palestras.
A apresentação será realizada de 16/10 a partir das 10:00 no I.E.E.R., esperamos a sua presença.
Novos Talentos.

Pricila Bispo - Aluna 1º ano I.E.E.R 2008
O mito do homem que mudou de planeta
Essa história se passou no ano de 1553. Apesar dos historiadores, cientistas, entre outros, dizerem que não houve vida em nenhum outro planeta. Porém essa história contradiz qualquer uma dessas idéias.
No planeta Marte, cada pessoa tinha três olhos, eram carecas, andavam de quatro e eram muito inteligentes.
A líder do planeta teve um novo ser que entre os outros moradores era muito estranho e chamava-se Cdf, que lá significava sabedoria. Tinha cabelos lisos, andava eretos, dois olhos e muito inteligente também. A população achava-o muito estranho e tratava-o muito mal; ele era muito reprimido, tanto que sua própria mãe o rejeitou. Mas, Cdf não se abalou e apesar de todo o preconceito que sofria, fez seu próprio negócio, que tinha muito a ver com o que gostava de fazer: trabalhava e estudava sobre o espaço, outros planetas e formas de chegar lá. Como era muito inteligente e identificava-se muito com pesquisas e aparelhos tecnologicamente avançadíssimos para a época, pôde ver que havia um grande meteoro aproximando-se do planeta. Ele avisou a todos, não foi levado a sério por ninguém, nem pela própria mãe, diziam que ele era louco e anormal.
Certo dia, Cdf construiu uma nave; iguinorando todos os demais e pouco antes do meteoro atingir Marte; foi para o espaço, sem rumo certo e com seus aparelhos detectou: Marte se acabara após três dias de sua saída, por que o meteoro realmente atingiu e não havia sinal de vida.
Sozinho em sua nave depois de um ano, avistou um planeta, azul, lindo de longe, então, como não tinha opção acabou pousando nele mesmo, o que ele não sabia é que estava na Terra.
Baixou sobre uma cidade no Brasil em 1554, por sorte conseguiu comunicar-se com os outros seres lá existentes, pois por incrível que pareça em Marte se falava a mesma língua que no Brasil.
Cdf foi confundido com os colonizadores portugueses, pois era de pele clara, cabelos lisos e eram os seres opressores; ele era adorado e venerado, mas via que haviam povos de pele escura e mestiços que eram discriminados assim como ele em Marte.
Cdf se apresentava aonde chegava, ajudava escondido as pessoas discriminadas, afinal ele já havia passado por isso e exibia seus conhecimentos fantásticos a todos. A população ficava impressionada com tanta sabedoria e diziam que era perfeito em todos os sentidos.
Cdf morreu após 34 anos ajudando escravos a fugirem.
Como “homenagem”, até hoje no Brasil o termo CDF é designado a pessoas muito inteligentes. E foi deixada uma lição: que a visão de alguns sobre determinada coisa ou pessoa não é a visão de todos e muito menos a correta..., afinal não sabemos ao menos o que é certo ou errado; vivemos rodeados de dúvidas.
Mas, enfim, quem era Cdf?
Em Marte existiu vida?
quinta-feira, 24 de julho de 2008
“Dia do Documentário”

O I.E.E.R. oficializou o dia 24/07 como “Dia do Documentário”, indicação do professor Ivan Silva e aceito com entusiasmo pela Direção.
Documentário é um gênero cinematográfico que se caracteriza pelo compromisso com a exploração da realidade. Mas dessa afirmação não se deve deduzir que ele represente a realidade «tal como ela é». O documentário é uma representação parcial e subjetiva da realidade. Porém é uma forma fascinante de incluir o jovem num mundo da tecnologia.
A turma do terceiro ano foi “super” como a camisa que usam na execução desta tarefa.
Obrigado Professor Ivan e os Super-Alunos e Alunas-Maravilha.
Mais uma Vitoria
sexta-feira, 11 de julho de 2008
quinta-feira, 3 de abril de 2008
A Autoridade da Escola e do Professor
Ultimamente, surgiram notícias preocupantes sobre agressões violentas a docentes, por parte de alunos ou dos seus pais, questionando-se, com freqüência, a autoridade das escolas e dos professores na sociedade atual. De imediato, veio a lume a necessária revisão do Estatuto do Aluno bem como da moldura penal para os agressores.
Este problema não deve, porém, ser analisado somente no contexto escolar. Verifica-se, hoje, que o respeito devido a determinadas profissões, cargos ou instituições, habitualmente prestigiados, alterou-se ou diminuiu consideravelmente. A democratização da sociedade, em particular, a liberdade de expressão e a rápida mobilidade social, os movimentos migratórios e o declínio generalizado de valores, que constituíram indispensável referência para várias gerações, originaram comportamentos diferentes que, por vezes, ateados por indesculpável má-criação e falta de civismo, acabam por ofender a dignidade de muitos profissionais, desmotivando-os e, mais gravemente, provocando-lhes dolorosos ou irremediáveis danos psicológicos.
Todavia, no que diz respeito à Escola, há que distinguir a indisciplina e a incivilidade da violência, a fim de se delinearem estratégias mais eficazes para o seu combate, tanto no espaço do estabelecimento de ensino como nos seus arredores.
Há quem, em meu entender de forma errada, pense que tudo se resolveria com o restabelecimento da autoridade de tempos passados, sem, infelizmente, ter clara consciência dos seus custos.
Ao contrário dessa via saudosista, mostra-se fundamental investir na educação para a democracia, promovendo a educação e a cultura em prol da cidadania, não como mero produto de consumo imediato, descartável, mas como atividade pedagógica de enriquecimento pessoal e social. Importa também criar condições para o eficaz desempenho da atividade docente, tanto ao nível das instalações e equipamentos como na formação profissional. Simultaneamente, há que desenvolver todo um trabalho de maior aproximação entre a Escola e a comunidade, numa política de responsável envolvimento dos pais e encarregados de educação no sucesso educativo, cada parte cumprindo as suas obrigações e usufruindo dos seus direitos, sem atropelamentos, nem usurpações ou desvios.
Refletindo sobre este assunto, Philippe Meirieu, reputado especialista francês em questões educativas, afirmou: «Aquilo que está verdadeiramente em jogo não é restaurar a autoridade, mas torná-la legítima aos olhos daqueles que estão sujeitos a ela, não só a fim de que a aceitem, mas também de que a respeitem.» (2006: 28).
Como é óbvia, a legitimação da autoridade do professor não se faz por mero ato administrativo ou legislativo. Nem por práticas coercivas, ainda que sob roupagens mais modernas e leves de qualquer código disciplinar ou regulamento do estabelecimento educativo.
Igualmente, há que não temer a palavra autoridade, na escola, porque ela encerra um poder legítimo, moral. Por certo, sempre contestado, e cada vez mais. Afinal, todo o ato educativo inclui uma componente conflitou, cabendo ao educador ou ao professor geri-la com perspicácia e, sobretudo, sem arbitrariedades. A Escola não pode ser posta em causa por comportamentos pontuais de indisciplina ou de violência.
Provavelmente, seria mais fácil instituir a autoridade de submissão, ainda que sem real garantia de êxito. Contudo, com Meirieu, sustento a preferência pela autoridade de adesão, reconhecendo que tal implica profundas transformações na política educativa e na convivência social ou profissional, bem como requer a introdução de novos métodos de trabalho na Escola, que não subestimem o esforço nem a disciplina, mas viabilizem o sucesso de um projeto coletivo, que se venha a afirmar pela qualidade e não somente pelo número de alunos que envolvem.
sexta-feira, 14 de março de 2008
NIVER
quarta-feira, 5 de março de 2008
Cemiterada: O dia em que os mortos foram despechados.
Diz, a propósito, o ilustre pesquisador baiano João José Reis em seu premiado livro “A MORTE É UMA FESTA” (1991):
“Como era comum nas sociedades tradicionais, não havia separação radical, como hoje temos, entre a vida e a morte, entre o sagrado e o profano, entre as cidades dos vivos e a dos mortos. Não é que a morte e os mortos nunca inspirassem temor. Temia-se, e muito, a morte sem aviso, sem preparação, repentina, trágica e sobretudo sem funeral e sepultura adequados.”
Em Paris, em 1625, 345 irmandades procediam às cerimonias de sepultamento e das missas pelas almas dos filiados. Aos mais abastados, eram dedicado cerimônias fúnebres dignas de reis e rainhas. Esses funerais foram chamados por Michel Vovelle de “profusão barroca”. O funeral barroco era cercado de muita pompa: o luxo dos caixões, dos panos funerários, inúmeras velas, músicas, autoridades, a decoração suntuosa da igreja, e, sobretudo, o local privilegiado, no templo, para o sepultamento. Quanto mais próximo do altar-mor, maior demonstração de prestígio... e de possibilidade de salvação!...
A partir do século XVIII toma corpo a doutrina dos miasmas, apregoada pela ciência: Cria-se que matérias orgânicas em decomposição infectavam com os seus vapores, o ambiente. Robert Favre, analisando esse problema, conclui que “fugir do ar viciado ou dissipá-lo foi uma das grandes idéias do Século das Luzes”. Notava-se, àquela época (reinado de Luís XVI), às vésperas da Revolução Francesa, a preocupação com a saúde pública, ameaçada pelos miasmas mefíticos. Entre as causas primordiais deste processo, surgiram os cadáveres humanos, sepultados nas igrejas e cemitérios anexos, nas centros urbanos. Os higienistas sugeriram uma diuturna “vigilância olfativa”, recomendando, em particular, “uma intolerância em relação ou odor do cadáver decomposto”. No âmbito da administração pública francesa procurava-se, por volta de 1763, reviver velhas leis que não permitiam o sepultamentos em igrejas, e determinava a construção de necrópoles além dos limites das cidades.
Todavia, essas disposições legais somente seriam cumpridas com a ordem régia de 1776, em que incluíam, também, os enterros nas capelas de mosteiros e conventos. Mas o cumprimento dessa ordem real não foi fácil. Em Paris, àquela época, operava duzentos e noventa cemitérios (290), implantados em igrejas paroquiais, abadias, mosteiros, conventos, colégios. seminários e hospitais. (“La Mort à paris”, de Chaunu). Primeiro cemitério a ser desativado foi o de Saints Innocents, em Paris, em 1780, apesar da resistência do clero, conforme Thibaut-Payen, em “Les Morts, l’État”. Vivia-se na capital francesa, o advento de uma nova era – dali a pouco anos eclodiria a Revolução que abalaria a Europa e o mundo. Em sua vigência, não se cuidou dos destinos das cidades dos mortos. Em 1801 seria promovido um concurso sobre projetos de construção e organização de cemitérios. Em 1803 era fundado o de Pére-Lachaise. No ano seguinte, regulamentavam-se, os dispositivos legais já existentes que proibiam o sepultamento em igrejas etc.
"As atitudes diante da morte" - sentencia João José Reis - "e a relação entre os vivos e os mortos não estão separados de processos históricos mais amplos, daí porque cada país - talvez cada 'região cultural' - teve uma cronologia própria das mudanças" - Na Inglaterra o povo resistiu tenazmente às reformas dos ritos funerais e a desvalorização dos locais de enterro. Proibia-se, como na França, o sepultamento no interior de igrejas, embora a prática continuasse em seus adros. Em Londres, todavia, membros importantes da aristocracia continuavam a ser enterrados na suntuosa Abadia de Westminster e na Catedral de Saint Paul. "A reforma cemiterial na Inglaterra urbana" - informa o autor de "A morte é uma Festa" - "que expulsaria os mortos das igrejas e de seus adros, ocorreria depois das reformas francesas. Só em meados da década de 1830, por exemplo, foi construído o histórico cemitério de High Gate, no alto de uma colina, conforme os padrões de higiene da época". (mais detalhes sobre o assunto, vide a obra de Clare Gittings: "death, Burial and the Individual in Early Modern England").
A era Vitoriana (século XIX) suscitaria na Inglaterra, o renascimento dos funerais pomposos, ao que parece, representasse a posição social do falecido. Ademais, deve-se levar em conta que o mercado funerário cresceu a par com o capitalismo, oferecendo aos seus "clientes" serviços de acordo com o que eles podiam pagar... surgiria, a essa época, as sociedades funerárias (burial societies) que funcionavam como verdadeiras irmandades. Diria, à propósito Thomas Laquer (Bodies, death and pauper Funerals - 1983): "Se a classe trabalhadora vitoriana poupava para alguma coisa, ela poupava para a morte..." Se viveu na miséria, queriam pelo menos, ter um enterro decente. Tudo se fazia para não ser enterrado como indigente; com os Anatomy Acts (1832), os corpos de indigentes, não reclamados pela família, eram cedidos, por certa importância, aos anatomistas, para dissecação... O cadáver se torna uma mercadoria - podia ser comprado e vendido, deixando-se de lados os rituais e hábitos funerários praticados desde remotas eras. Surgiram, até, os ladrões de cadáveres que os vendiam, às ocultas, a médicos e hospitais.
Fatos idênticos aos que ocorreram na França e na Inglaterra, tiveram lugar na Bahia, em 25 de outubro de 1836. O episódio ficou conhecido como cemiterada. Proibiram-se os enterros nas igrejas, concedendo-se a uma companhia privada o monopólio dos sepultamentos na Cidade do Salvador. "A Cemiterada" - informa João José Reis - "começou com uma manifestação de protesto convocada pelas irmandades e ordens terceiras de Salvador, organizações católicas legais que, entre outras funções, cuidavam dos funerais de seus membros".
Naquele 25 de outubro, os sinos das igrejas de Salvador convocavam os fiéis não para a missa, mas para a concentração de protesto contra a privatização dos cemitérios e a proibição de sepultamentos nos templos religiosos. O encontro estava marcado para o "Terreiro de Jesus", no adro da igreja da Ordem Terceira de São Domingos. Daí, seguiram, a pé, para a Praça do Palácio. Cada irmandade, das várias que existiam à época, estavam representadas por seus membros vestidos com suas respectivas insígnias. Pedia-se a anulação da lei que proibia os enterros nas igrejas e o monopólio dos sepultamentos. Após as manifestações de protesto na Praça do Palácio, a multidão dirigiu-se ao Cemitério do Campo Santo. No caminho, perto da Praça, ficava o escritório que iria administrar o referido cemitério. A turba, enfurecida, o destruiu completamente. Ao chegar ao cemitério, o povo (umas três mil pessoas) munidos de machados, alavancas e outros petrechos, promoveu grande quebra-quebra. A própria capela praticamente veio abaixo. Concluída a "operação" a multidão retorna ao centro da cidade, na maior algazarra. A polícia se manteve o tempo todo afastada do conflito. À noite, ainda se ouviam palavras de ordem, em grupos isolados de manifestantes...
No dia seguinte, pela manhã, muita gente visitou o "Campo Santo". Segundo testemunhas, a maioria se sentia alegre pela destruição de um estabelecimento que significava a "derrocada a igreja católica".
Quem primeiro publicou algo sobre essa estranha revolta popular, foi o formado em medicina Antônio José Alves, pai do poeta Castro Alves, que fora testemunha do episódio em 1836. Cinco anos depois, 1842, defenderia uma tese acadêmica contra os sepultamentos nas igrejas e centros urbanos, seguindo, assim, a orientação dos higienistas europeus. Na oportunidade denunciou a "Superstição" do povo e a ganância dos padres e irmandades, embora considerasse impróprio o monopólio privado dos enterros.
As reações, até à violência, contra a proibição de sepultamentos no interior das igrejas e ambientes religiosos, refletiram o profundo sentimento de frustração e medo daqueles que tinham a certeza de que, nesses lugares considerados sagrados, a salvação estava garantida. Ou, pelo menos, a ressurreição poderia ser esperada na paz e no aconchego da CASA DE DEUS!...
terça-feira, 4 de março de 2008
Feliz dia da Mulher
No princípio eu era a Eva
Nascida para a felicidade de Adão
E meu paraíso tornou-se trevas
Porque ousei libertação.
Mais tarde fui Maria
Meu pecado redimiria
Dando à luz aquele que traria a salvação
Mas isso não bastaria
Para eu encontrar perdão.
Passei a ser Amélia
A mulher de verdade
Para a sociedade
Não tinha a menor vaidade
Mas sonhava com a igualdade.
Muito tempo depois decidi:
Não dá mais!
Quero minha dignidade
Tenho meus ideais!
Hoje não sou só esposa ou filha
Sou pai, mãe, arrimo de família
Sou caminhoneira, taxista,
piloto de aviãoPolicial feminina,
operária em construção.
Ao mundo peço licença
Para atuar onde quiserM
eu sobrenome é Competência
O meu nome é Mulher!!!
Autoria Desconhecida